quinta-feira, 30 de julho de 2009

FIM DE CARREIRA

Vimos por este meio informar que por motivos pessoais, o concerto de dia 29\7 nas Verbenas das Festas da cidade de Bragança, foi o último concerto da banda..

Vimos também por este meio agradecer a todos os que apoiaram a banda ao longo dos seus 4 anos de existência.

Ficam os bons momentos passados ao longo deste tempo, e os grandes instrumentais compostos por esta banda que revolucionou a musica no distrito de Bragança...

A todos um bem haja...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Verbenas Bragança 2009


Estão a chegar as festas da cidade de Bragança, e como já é habitual os oldSchool vão marcar presença neste evento já tradicional da cidade de Bragança. Este ano vamos espalhar o caos já dia 29 de Julho. Apareçam pela praça camões e passem um bom bocado ao som de punk...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

sábado, 16 de maio de 2009

Entrevista ao Jornal Nordeste

Banda de Punk-Rock brigantina luta por um lugar ao sol
“Oldschool”: regresso em grande

Os “Oldschool” são uma banda oriunda do Nordeste Transmontano criada em meados de Setembro de 2005, que se assume como uma banda de Punk-Rock.

Desde sempre apostam em letras interventivas, criticando e enfatizando o que de mal acontece na sociedade. A banda usa o seu punk para demonstrar os seus pontos de vista relativamente a questões como o fascismo, guerras militares, o capitalismo e o exagerado consumismo numa sociedade à beira do colapso. Após algum tempo de afastamento os “Oldschool” voltam na sua máxima força. Conheça melhor esta banda que, cada vez, mais conquista um lugar ao sol no panorama musical.

Jornal Nordeste (JN) – Como surgiu o nome “Oldschool”?
Oldschool – Este nome surgiu devido à repulsa total da nossa parte em relação ao suposto “punk newschool” praticado na altura, que nada fazia senão cantar os problemas amorosos e superficialidades da vida humana. Nós pretendemos apresentar um punk moderno que escape à falta de pluralidade e criatividade da indústria punk actual, e isso sim, um punk preocupado com as temáticas e ideologias do momento em que vivemos.

(JN) – Depois de anunciado o vosso regresso, acham que continuarão a ter aceitação?
Oldschool – Nós estivemos parados cerca de 9 meses, para encontrar um novo baixista. Embora ainda não tenhamos feito uma actuação ao vivo desde o nosso regresso, sabemos que o nosso público se manterá fiel à banda.

(JN) – Como é que caracterizam a vossa banda?
Oldschool – Em primeiro lugar, a nossa banda só canta música em português, satirizando aquilo que vai acontecendo na nossa sociedade. Apenas temos um “cover” em inglês, mas é caso único.

(JN) – Quais são as características dos membros da vossa banda?
Oldschool – Acima de tudo é uma banda de amigos, que tenta ser o mais profissional possível em tudo o que faz, mas não temos nenhum perfil específico. Embora os Oldschool tenham uma linha e estilo próprios.

(JN) – Sentem-se apoiados pelas entidades ligadas à cultura e ao espectáculo?
Oldschool – Tal como todas as bandas, é claro que não. A única coisa que a Junta de Freguesia da Sé faz é convidar-nos para o Dia da Música e pouco mais, o que comporta muitos sacrifícios da nossa parte, porque o material que nos é disponibilizado nesses eventos, não é de facto o melhor.
Agora, sempre que queremos fazer um concerto em condições temos que ser nós a agir e tomar o primeiro passo. É óbvio que como músicos sentimo-nos frustrados.

(JN) – E no que toca a empresas discográficas, têm algum tipo de acordo?
Oldschool – Esse sector funciona um pouco por aquilo que está na moda. Aposta-se muito no Hip Hop e músicas comerciais, já o punk é mais restrito, tem um público mais direccionado, por isso não somos muito apoiados. As empresas discográficas só dão a cara se tiverem projectos que lhes garantam vendas e consequentemente lucros. Com a crise que vivemos, actualmente, é difícil também para eles darem um tiro no escuro, e também não nos podemos esquecer que o factor geográfico também nos prejudica bastante. Já chegamos a ir fazer concertos a perder dinheiro, o que nos custa um pouco.

(JN) – E o que tem a dizer do papel dos meios de comunicação social de Bragança?
Oldschool – Se dissermos que é a primeira entrevista que estamos a dar cá, isso já diz tudo. Aliás, quando enviamos e-mails para a comunicação social só tivemos feedback do vosso jornal.

(JN) – Então se de momento quisessem gravar um CD, teria que ser a banda a suportar os custos?
Oldschool – Evidentemente que sim. De momento estamos a pensar gravar um EP (Extended Play) com os nossos conhecimentos informáticos, ficando na mesma a banda a suportar os custos.

(JN) – Se pudessem escolher, onde gostariam de poder tocar um dia?
Oldschool – É difícil de responder, mas apostávamos numa digressão pelo País para dar a conhecer a nossa música, ou tocar num grande festival como o Super Bock Super Rock.

(JN) – Próximos espectáculos?
Oldschool – De momento temos espectáculos confirmados na Semana Académica de Bragança e de Mirandela, entre outros que estão a ser ultimados.

Por: Vanessa Martins

Semana Académica Bragança

sábado, 9 de maio de 2009

Resposta

Principais destinatários:
- Sr. João Mata
Que publicou o seguinte no blog Bombeiralhadas e em emails enviados...

"A edição de 5 de Maio de 2009 do Jornal Nordeste incluíu, na secção de cultura, o artigo «“Oldschool”: regresso em grande».
O espaço visou essencialmente a divulgação da referida banda aos leitores do jornal brigantino através de uma entrevista, aparentemente feita ao colectivo e não a um elemento em particular, uma vez que as respostas são sempre feitas em nome da banda.
Depois de quatro questões, de algum modo generalistas, a jornalista Vanessa Martins fez a seguinte pergunta:
"Sentem-se apoiados pelas entidades ligadas à cultura e ao espectáculo?"
A resposta dada pela banda foi a seguinte:
"Tal como todas as bandas, é claro que não. A única coisa que a Junta de Freguesia da Sé faz é convidar-nos para o Dia da Música e pouco mais, o que comporta muitos sacrifícios da nossa parte, porque o material que nos é disponibilizado nesses eventos, não é de facto o melhor.
Agora, sempre que queremos fazer um concerto em condições temos que ser nós a agir e tomar o primeiro passo. É óbvio que como músicos sentimo-nos frustrados."

Acontece que nesta resposta é dado a entender um sentimento partilhado por TODAS as bandas da região e que não corresponde de todo à realidade!
É um facto que existem diversas entidades na cidade com meios materias, humanos e logísticos para apoiar os projectos musicais locais e não o fazem! Partilho desse sentimento como músico, sem dúvida alguma! Mas é de uma injustiça tremenda a acusação que é feita à Junta de Freguesia da Sé!
Questiono-me se o entrevistado não se terá esquecido de mencionar que é essa também, a entidade responsável pela organização das verbenas das festas da cidade, evento no qual a banda Oldschool participa desde a primeira oportunidade (surgida ainda no seu primeiro ano de existência), e no qual é pago um valor monetário às bandas que nenhuma outra entidade colocaria a hipótese de pagar?
Talvez por serem ainda muito jovens, os elementos da banda não se recordem do que era o meio cultural da cidade há quinze anos, altura em que eu participei pela primeira vez num projecto musical! Sem qualquer apoio de entidades autárquicas, as bandas viam-se obrigadas a organizar e estruturar eventos em vários locais da cidade se queriam ter a oportunidade de tocar uns ridículos 15 minutos! Nessa altura sim, havia razão de queixa para com todas as entidades da cidade, grupo no qual se incluía, obrigatoriamente a Junta de Freguesia da Sé!
Não faz é qualquer sentido essa acusação ser feita actualmente e depois de cerca de dez anos de verbenas e várias bandas improvisadas em busca dos largos euros pagos por concerto!
Quanto ao material disponibilizado no dia mundial da música, o sistema de som é o PA residente no Teatro Municipal da Cidade e é solicitado aos membros das bandas participantes o fornecimento do material necessário para constituir o "backline" (amplificadores de guitarras, bateria, etc...). Esta situação é semelhante ao que acontece nas verbenas, com a única diferença de, neste último evento, o PA ser alugado a uma empresa da cidade.
É curioso o facto de, no Dia Mundial da Música nunca ter notado a presença de material fornecido pela banda entrevistada, sendo eles proprietários de um bom "backline"!
Os lugares ao Sol conquistam-se! Não se podem ganhar à força e muito menos através de acusações completamente descabidas!
Já dizia o outro: "Cada um faz a cama onde se deita!"

Bem hajam!"

Para começar gostava de dizer que quando fala em "o entrevistado", deve referir-se a banda toda, pois os oldSchool quando dão entrevistas em nome da banda, não o faz só um elemento, mas os cinco.
Em segundo, deve estar mal informado a os oldSchool nunca terem disponibilizado backline ao dispor no dia da música, dado que sempre se disponibilizaram a tal, e tal só não foi usado num ano em que estavam a cumprir um concerto no mesmo dia, e no último ano, pois não participaram.
No dito ataque a Junta de freguesia da Sé, os oldSchool nunca fizeram ataque nenhum, pois na dita entrevista deixaram bem claro que a a referida entidade dava uma ajuda valiosa por ano, que era o cachet das verbenas. Agora se na edição não quizeram publicar isso, é um assunto que é totalmente alheio aos oldSchool,referindo que talvez tenha havido uma falta de comunicação.
De salientar que concordamos quando fala das várias bandas improvisadas em busca dos largos euros pagos por concerto, que achamos que não é o nosso caso, já que ensaiamos no duro sempre que podemos.
Por fim, somos uma banda que sempre apoiamos a união das bandas de bragança, ao contrario de outos que parece que o que querem é deitar algumas a baixo outras bandas porque parece que querem todo o protagonismo.
Se o sr. ainda se lembra dos tempos antigos, é muito bom para si porque viu a evolução do panorama, agora como diz nós somos novos e não gostamos de falar do que não conhecemos.

Não conseguimos entender esta última parte, por nos parecer uma ameaça de algo que nos passa ao lado.

Os lugares ao Sol conquistam-se! Não se podem ganhar à força e muito menos através de acusações completamente descabidas!
Já dizia o outro: "Cada um faz a cama onde se deita!"

Ainda queremos agradecer ao jornal Nordeste, e á jornalista Vanesa Martins, por ter dado uma oportunidade para divulgar a banda.


Com os melhores cumprimentos